O clima ameno de Petrópolis, com temperaturas mais agradáveis em comparação com o calor da capital carioca, foi um dos principais atrativos para Dom Pedro II. A cidade se beneficiava de uma brisa fresca e um ambiente natural montanhoso, que a tornavam um refúgio ideal durante os meses mais quentes do ano. Esse fator foi determinante na decisão do Imperador de construir ali sua residência de verão.
A história de Petrópolis como destino da família imperial começa com Dom Pedro I. Foi ele quem, em 1822, comprou a Fazenda do Córrego Seco, que mais tarde se tornaria a base para o desenvolvimento da cidade. Ele foi atraído pela região pelo clima ameno e pelas belezas naturais, que já eram conhecidas por pessoas da elite carioca da época. A ideia inicial era que a região servisse como um local para descanso e lazer, longe da agitação do Rio de Janeiro.
No entanto, foi Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I, quem realmente consolidou Petrópolis como um destino importante para a corte e para a aristocracia brasileira. O imperador se encantou pela cidade durante suas viagens à região e, a partir de 1843, passou a frequentá-la com maior assiduidade, especialmente durante os meses de verão. A atração pelo clima temperado da cidade era tão forte que Dom Pedro II decidiu investir na urbanização e no crescimento de Petrópolis, tornando-a um centro de veraneio para a nobreza.
O imperador também incentivou a construção de novos palácios e residências, e a cidade passou a ser um símbolo de sofisticação e status para os membros da corte. A construção do Palácio Imperial de Petrópolis, que serviu como residência oficial de verão da família imperial, foi um dos marcos desse processo. Além disso, o desenvolvimento de infraestrutura, como a estrada de ferro que ligava Petrópolis ao Rio de Janeiro, facilitou o acesso à cidade e aumentou sua popularidade como destino de descanso.
Também presidentes da República, atraídos pelo clima ameno, passavam os verões em Petrópolis, no Palácio Rio Negro, quando a cidade do Rio de Janeiro era capital do país.
O veraneio em Petrópolis se expandiu, tornando-se hábito de várias famílias durante anos, resultando na expansão da atividade turística, cujo maior fluxo de visitantes é diferentemente na estação do inverno, quando vêm atraídos pelo clima de montanha, as paisagens e a natureza exuberante, os atrativos históricos e culturais, o charme das pousadas e hotéis e a excelência gastronômica.
A cidade possui clima tropical de altitude e temperatura amena variando entre 14ºC e 23ºC. No inverno, a névoa úmida, conhecida localmente como “ruço”, desce das montanhas, dando um aspecto especial e característico à Petrópolis.
- Plano de resiliência individual para casos de chuvas intensas
É fundamental conhecer os riscos locais que estão ligados às ameaças naturais e vulnerabilidades sociais da região de Petrópolis, que recebe anualmente cerca de 2 milhões de visitantes, destes 650 mil turistas.
Pensando nisso, a Cidade Imperial, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, criou o Plano de Resiliência Individual (PRI), que contém ações para nortear moradores, visitantes e turistas em como proceder em caso de chuva intensa, inundações e deslizamentos.
Clique no link abaixo para ter acesso ao Plano de Resiliência Individual de Petrópolis:
Em caso de emergência, ligue:
199 - Defesa Civil
193 - Corpo de Bombeiros
192 - SAMU