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Segunda, 04 Fevereiro 2013 16:39

Prefeito visita local onde ocorreu desmoronamento de pedras

O prefeito Rubens Bomtempo acompanhou ontem (03-02) a vistoria da Defesa Civil realizada na Comunidade dos Ferroviários, no Alto da Serra, onde mais de 50 toneladas de pedra e terra desabaram no fim da tarde de sábado. A contratação emergencial de um geólogo, acionamento oficial do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro – DRM-RJ,e a retomada da licitação para o desenvolvimento de um projeto básico de intervenções de infraestrutura para todo o bairro foram determinadas pelo prefeito.  O trabalho será feito de acordo com o Plano de Redução de Risco, elaborado durante o segundo mandato de Bomtempo, em 2007.

“As providências aqui precisam ser tomadas rapidamente. A partir do estudo realizado pelo geólogo será possível direcionar os trabalhos e determinar quais os melhores caminhos, pois o problema é sério e não podemos realizar uma obra paliativa. A nossa principal preocupação é garantir a segurança dos moradores”, disse Bomtempo. Ainda no domingo, o geólogo esteve em vistoria no local junto com a equipe técnica da Prefeitura para decidir quais medidas serão tomadas.

Hoje pela manhã (04-02), uma limpeza foi realizada no local. “Por orientação técnica, a maior parte desse material não pode ser removido. Outra medida importante foi tomada pela empresa Águas do Imperador, que providenciou os reparos na tubulação de esgoto, enquanto a Ampla toma providências em relação ao poste, que fica ao lado do barranco”, explica o tenente-coronel Rafael Simão, coordenador da Defesa Civil.

No domingo, o tenente-coronel Remo, da Secretaria de Estado de Defesa Civil, também acompanhou o trabalho,assim como Secretário de Obras Aldir Cony o secretário de Habitação Rodrigo Seabra,  o presidente da Comdep, Hélio Dias e o secretário Jorge Maia, da Secretaria de Trabalho Assistência Social e Cidadania. O prefeito lembra que no Plano de Redução de Risco, desenvolvido há alguns anos, ficou constatado que as áreas mais frágeis do 1° distrito estavam no Alto da Serra: “O que foi uma surpresa porque, na época, nossa preocupação era com outros bairros da cidade, como o Independência, por exemplo,”.

Cinco casas, uma delas geminada, foram interditadas e duas famílias precisaram ser imediatamente removidas, enquanto outras quatro também deixaram os imóveis em seguida, sob a orientação da Defesa Civil. As providências emergenciais já foram tomadas pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania – Setrac que agora realiza um levantamento para garantir que os benefícios sociais sejam oferecidos de acordo com as necessidades de cada família.

Não havia chuva no momento do desabamento e, na ocasião, dois agentes da Defesa Civil faziam uma vistoria prévia no local. Isso porque, duas pedras de pequeno porte haviam rolado durante o dia, levando preocupação para os moradores. Antes de deixarem o local, ocorreu o deslizamento das pedras e o muro de duas casas foram atingidos. Está sendo apurada ainda a informação de que entre as décadas de 50 e 60 havia uma pedreira funcionando no local. Ao longo dos anos, as rochas podem ter trabalhado, provocando um desplacamento, ocasionando o desmoronamento.