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Quinta, 11 Outubro 2012 15:30

Funcionários da Vigilância Sanitária passam por capacitação profissional

A Fundação Municipal de Saúde realizou ao longo da semana palestras de capacitação para agentes de combate às endemias, da Vigilância Sanitária. O evento ocorreu no Centro de Saúde Coletiva e reuniu cerca de 60 participantes por dia.

“Foram abordados temas pouco comuns para os funcionários, o que proporcionou a eles o engrandecimento profissional a partir de novas informações. Os assuntos discutidos poderão ser colocados em prática e os profissionais, enquanto agentes de combate às endemias, levam ainda esse conhecimento para a população”, destacou coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena. “Nossa intenção é tornar esse tipo de capacitação frequente, pois tivemos um ótimo retorno”, completou.

As palestras foram focadas temas como o controle de roedores e o controle da raiva, as hepatites A, B e C, leptospirose, saúde no trabalho, animais peçonhentos e a fiscalização da dengue, com destaque para os produtos Novaluron e Diflubenzuron, cedidos pelo Estado e utilizados em Petrópolis para o controle químico dos focos do mosquito transmissor da doença.

“Falar de dengue hoje não requer dos agentes apenas o lado racional e a parte técnica. As pessoas engajadas em dar esse alerta à população precisam alcançar o lado emocional das famílias e fazê-las entender porque é tão importante combater a doença”, explicou o técnico da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), Ronaldo Ferreira, durante uma das palestras do evento.

Também participaram da semana de capacitação o palestrante Marcelo Franco, técnico da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro; Beatriz Pellegrini, Miriam Cacilhas e Alba Valéria, veterinárias da Vigilância Sanitária Municipal; Marize Bender do programa DST/Aids e Denise Freitas e Mônica Louro da Epidemiologia.

“Gostei muito de acompanhar a capacitação porque os temas escolhidos foram abrangentes. Eu trabalho diretamente com o controle da dengue e às vezes tenho que passar por trilhas e outros lugares que estão fora do cenário urbano. Por isso, entender mais a respeito de animais peçonhentos foi relevante e prático”, explicou a agente de combate às endemias, Renata Machado.