As estudantes do 1º ano da alfabetização têm entre seis e sete anos de idade e realizaram o plantio das árvores com o auxílio de biólogos e engenheiros florestais da SMADS. Esta foi a primeira visita da escola ao Parque Natural, com o objetivo de proporcionar às alunas uma experiência de maior interação com a natureza.
“A proposta partiu da Secretaria após realizarmos um trabalho sobre queimadas com as alunas. Queríamos manter essa parceria e, ao mesmo tempo, ensinar sobre preservação e cuidados que precisamos ter com o meio ambiente. Estes são conceitos que já são trabalhados em sala de aula, de modo interdisciplinar”, explicou a professora Aline Cruz.
Para as estudantes, a experiência foi à oportunidade de ver de perto um espaço que privilegia o contato tanto com a flora quanto com a fauna. É o caso de Laura Fernandes, de 7 anos, que fez sua primeira visita ao Parque. “Achei muito bonito, até vi uma borboleta”, contou.
A equipe do núcleo de educação ambiental da SMADS reforçou essas noções durante uma breve palestra, quando foi ressaltada a importância das árvores tanto para o homem, quanto para o equilíbrio da natureza. O plantio também foi explicado, para que fosse feito da forma mais correta, que possibilite o crescimento e fortalecimento da árvore.
Uma tonelada de eletroeletrônicos coletados
O Dia da Árvore não foi comemorado apenas nesta sexta-feira. Durante toda a semana, a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Eletrônico e Agricultura (STA) recolheu cerca de mil quilos de equipamentos eletroeletrônicos nas tendas montadas na Praça D. Pedro. O objetivo do projeto Árvore Eletrônica é fazer a destinação correta deste tipo de material, além de separar, para reuso, os que se encontram em bom estado.
São centenas de TVs, computadores, impressoras, celulares e pilhas que deixarão de ser enviados a aterros sem tratamento adequado.
“Esse é um ato simbólico. As pessoas podem continuar entregando os produtos eletroeletrônicos nos Centros de Inclusão Digital espalhados pelo município”, lembrou o secretário de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Eletrônico e Agricultura, Leonardo Faver.
O projeto também ofereceu mudas aroeira-da-praia, araçá-boi, araçá-da-praia, ingá-branco, pitanga e quaresmeira de jardim em troca dos equipamentos entregues. A medida visa compensar a natureza com o plantio de novas árvores. A Secretaria de Meio Ambiente também ofereceu 100 mudas nativas do bioma da Mata Atlântica de 14 espécies diferentes, entre elas sapucaia, jabuticaba, jequitibá-branco, goiaba-vermelha e aroeira mansa.