O projeto também visa plantar 30 mudas de árvores para cada tonelada de equipamentos eletroeletrônicos recolhidos – compensação média para cada mil quilos de lixo enviados a aterros sem tratamento adequado. São mudas de aroeira-da-praia, araçá-boi, araçá-da-praia, ingá-branco, pitanga e quaresmeira de jardim que estão sendo oferecidas em troca dos materiais entregue pela população.

A moradora do Siméria Elaine Fraga gostou da iniciativa. “Vou trazer alguns equipamentos que estão lá em casa e ninguém usa. Eles ainda poderão ser úteis para outras pessoas e, além disso, vou ganhar uma mudinha de árvore. Também aproveitei para pegar informações sobre os cursos para minha filha”, contou Elaine.

Atualmente, não existem sistemas adequados para a coleta ou tratamento de materiais eletroeletrônicos no Brasil. Desta forma, iniciativas como essa são fundamentais para o fim da vida útil destes equipamentos e a expansão de redes locais de reciclagem. A obrigação pela destinação dos resíduos sólidos – dentre eles os eletroeletrônicos – está prevista na Lei N° 12.305, de agosto de 2010 e no Decreto Nº 7.404 de dezembro do mesmo ano. Ela determina a responsabilidade do descarte dos resíduos, cabendo ao poder público, o setor empresarial e à coletividade a efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e determinações estabelecidas.

Para esta terça-feira, além das inscrição para cursos nos CIDs e no Centro de Excelência e Referência Tecnológica (CERT) e de voluntários, também ocorre, a partir das 15h, uma oficina de montagem e desmontagem de computadores com técnicos da STA. Na quarta-feira, dia 19, as atividades continuam. O artesanato nos equipamentos eletroeletrônicos será ensinado em mais uma oficina. Já na quinta, dia 20, haverá uma apresentação artística e, para encerrar a semana, uma grande feira de troca será realizada, também a partir das 15h.