O documento centraliza dados pessoais e diversas informações, como medicamentos utilizados regularmente, se há ou não a ocorrência de quedas, atualizações de vacinas, agenda de consultas, controle de peso, glicose e pressão arterial.
“A utilização do documento em Petrópolis trouxe resultados. Percebemos que os idosos ficam satisfeitos por receber o material e depois retornam já com os dados preenchidos”, explicou a enfermeira do PSF do Alto da Serra, Mônica Maia.
“Nesse sentido, é importante destacar ainda que, para que a caderneta seja eficaz, o idoso deve andar sempre com ela, principalmente nas consultas”, completou.
O caso se aplica à situação vivida recentemente pela aposentada Maria Rezende Melandre, 71.
“Outro dia fiquei procurando um exame que precisava mostrar para o médico e não encontrei em lugar nenhum. A pastinha vai ser uma boa”, comentou.
Para a responsável pela Coordenação de Programas da Secretaria de Saúde, Adriana Jacques, a pessoa idosa pode ter dificuldades para memorizar e arquivar documentos.
“Um exemplo da importância dessa organização está em reunir os comprovantes de vacinação. Anualmente, o idoso recebe várias doses diferentes e para não tomar uma mesma vacina duas vezes deve ter sempre à mão todos esses registros”, avaliou.