Desde quinta-feira (12), ou seja, um dia após ficar pronto o resultado da pesquisa, uma equipe de agentes foi direcionada exclusivamente para a comunidade de Vila Rica a fim de vistoriar cada moradia à procura do mosquito e eliminar os possíveis criadouros. O LIRAa apontou o resultado de 1,3% de infestação na localidade, que está da faixa de índice de médio risco, que abrange os resultados entre 1% e 3,9% de infestação.
O levantamento é feito por amostragem, ou seja, de cada cinco imóveis de cada bairro, um é vistoriado. Neste último levantamento, o LIRAa vistoriou quase cinco mil imóveis. O resultado da pesquisa também indicou que mais de 50% dos criadouros são do grupo B (depósitos móveis), ou seja, vasos de planta, xaxim, pratinhos, potinhos para plantas.
Segundo Eduardo Lucena, coordenador da Vigilância Sanitária, dos 54 bairros pesquisados, 11 tiveram resultado positivo, ou seja, havia a presença do vetor. Em 10 bairros, o índice foi considerado de baixo risco, ou seja, ficou zero e 0,9% de infestação.
Apesar de Petrópolis apresentar índice médio de baixo risco, - 0,4%, a secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, faz um alerta à população: “É responsabilidade de todos evitar a proliferação do mosquito da dengue, eliminando os possíveis criadouros.”, disse.
A Secretaria de Saúde criou um comitê técnico envolvendo diferentes departamentos para desenvolver ações em conjunto no combate à dengue. Hoje pela manhã, o comitê aprovou o protocolo municipal para o atendimento dos pacientes com sintomas da doença na rede. O comitê vem se reunindo desde agosto passado e suas ações visam evitar uma epidemia de dengue no município.
Confirma a listagem de bairros e criadouros onde foram encontrados vetores da dengue:
Independência - Grupo B – depósitos móveis (vasos de plantas, pratinhos, xaxins, potinhos, pingadeira, recipiente para degelo de geladeira);
Valparaíso – Grupo A2 – depósito de água para consumo humano ao nível do solo (caixas d’água, barris de água);
Mosela – Grupos D1 e D2 – depósitos passíveis de remoção/proteção (pneus, câmaras de ar e depósitos descartáveis como garrafas, latas);
Cascatinha – Grupo A1 – depósito de água para consumo humano elevado
Boa Vista - Grupo B
Carangola – Grupos A2 e B
Roseiral – Grupo B
Corrêas – Grupo D1
Vila Rica – A2, B, D2 e E (depósitos naturais como bromélias, buracos em rochas e árvores)
Posse – A1, D1 e D2