Contratações seguirão ritmo normal, sem dispensa de licitação
A Prefeitura anunciou, na tarde desta quinta-feira (25), o decreto que destaca a situação de emergência no município, com foco no 5º distrito (Posse), na região do Ingá.
O decreto terá o objetivo de mobilizar outros entes (União e governo estadual) na busca de soluções para o Ingá.
Na madrugada de domingo (21) para segunda-feira (22), um grande desplacamento de rocha aconteceu na pedreira do Ingá. Casas foram atingidas, mas ninguém ficou ferido. Nas duas madrugadas seguintes, novos desplacamentos foram registrados no local.
“O município sozinho não consegue fazer tudo o que é necessário com relação ao Ingá. São rochas enormes que caíram na região. Mas determinei o mais importante: assistência às famílias. Por isso, a Prefeitura vai garantir o aluguel social. Por conta da altura da queda, uma área muito grande que é afetada. São muitas casas, muitas famílias. É uma situação urgente, com um risco iminente. Por conta disso tudo, é preciso envolver a União e o governo do estado”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
Mesmo com o decreto de situação de emergência, a Prefeitura não vai abrir mão de licitações nas compras governamentais. As contratações seguirão ritmo normal, sem dispensa de licitação.
O decreto foi decidido em reunião na Prefeitura. Participaram, além do prefeito: o vice-prefeito Paulo Mustrangi, Secretaria de Obras, Secretaria de Defesa Civil, Secretaria de Assistência Social, Procuradoria Geral do Município e o vereador Ronaldo Ramos.
Assistência às famílias
Já na segunda-feira, a Prefeitura montou uma base na praça do CEU.
Desde então, equipes da Secretaria de Assistência Social estão na região conversando, orientando e cadastrando as famílias que precisaram deixar suas casas por conta do risco.
Foram, até o momento, 63 famílias atendidas. Dessas, 49 já estão em negociação para fechar o contrato de Aluguel Social.