Novembro também é conhecido como o mês de sensibilização à prematuridade. Por isso, a Prefeitura realizou nesta sexta-feira, 24, o primeiro simpósio sobre o tema. O evento aconteceu no Salão Nobre da UCP e promoveu palestras sobre os fatores de risco e prevenção. A ação é uma realização da Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde, através da Área Técnica da Saúde da Criança e do Adolescente.
No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia, ou a 6 prematuros a cada 10 minutos. Mais de 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37 semanas. “Estamos dando pequenos passos rumo a grandes ações em nossa cidade e o simpósio é um deles, onde mais uma vez qualificamos nossa rede municipal de saúde e promovemos o conhecimento e mais conscientização sobre o assunto”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo.
Neste ano, foi adotado globalmente o tema : “Pequenas ações, grande impacto para o Dia Mundial da Prematuridade, comemorado no dia 17/11”. “Precisamos ter esse olhar de integralidade sobre o assunto, pois ao ter pequenas atitudes de cuidado com a saúde, podemos, em muitos casos prevenir o nascimento prematuro”, pontuou a secretária-chefe de Gabinete e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Luciane Bomtempo.
A prematuridade pode ocasionar implicações ao recém-nascido, entre elas, problemas pulmonares, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares ou diabetes, entre outros. “É possível prevenir a prematuridade, com cuidados que incluem, principalmente, planejamento familiar adequado, seguido do acompanhamento pré-natal, programas estes que a nossa rede municipal de saúde de forma gratuita a todos.”, explicou o secretário de Saúde Marcus Curvelo.
“Estávamos planejando esse simpósio há um ano e queremos agradecer a todos os envolvidos. O dia de hoje serviu para pensarmos no assunto de maneira integral, de como podemos otimizar nossos atendimentos na atenção básica, além de podermos reafirmar o que já conquistamos”, finalizou Cláudia Respeita, superintendente de Atenção à Saúde.