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Quarta, 17 Abril 2013 19:44

Município investe mais de R$ 28 milhões na Saúde

O prefeito Rubens Bomtempo anunciou, durante a audiência pública na Câmara, que já investiu mais de R$ 28 milhões do tesouro municipal na área da saúde. Os valores podem chegar a R$ 110 milhões até o final do ano. “A prioridade deste governo é a saúde. Desde o dia 2 de janeiro estamos buscando respostas rápidas ao caos encontrado”, lembrou o prefeito durante a audiência, ressaltando que a Saúde na cidade continua em estado de calamidade pública.

Além de mostrar as ações que vêm sendo realizadas pelo atual governo, Bomtempo defendeu a necessidade de investir na qualidade do atendimento nas salas de urgência das unidades e está criando um Programa de Melhoria de Qualidade no Atendimento, com remuneração específica para os profissionais, mediante metas a serem cumpridas a partir dos indicadores gerados.

As iniciativas mereceram o apoio dos participantes da audiência. Professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Rodrigues reconheceu, durante a reunião, que o volume de problemas encontrados na área da saúde foi enorme.”Realmente é necessário rever o papel das urgências e emergências do município, ampliar o atendimento do Programa de Saúde da Família para a total reestruturação da rede de saúde”, destacou, ao reforçar a importância da transparência dada pelo atual governo aos números da saúde de Petrópolis.

Desde o início do ano, o prefeito procura respostas rápidas para o caos encontrado, tanto que já conseguiu mais de R$ 5 milhões em emendas parlamentares para a compra de equipamentos, entre eles, aparelho de ressonância magnética, até então inexistente na saúde pública do município.

Os investimentos na saúde básica continuam sendo uma importante meta. Por isso, o município quer concentrar os esforços na expansão do Programa Saúde da Família, que nos últimos quatro anos ficou estagnado. A primeira unidade desta administração será inaugurada no bairro Caxambu.

Numa espécie de prestação de contas de 100 dias de governo, Bomtempo fez um histórico de medidas  tomadas desde que assumiu.Com apenas 15 dias de governo, Bomtempo conseguiu a reabertura dos 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a regularização do estoque de medicamentos, a ativação da enfermaria de cirurgia e a montagem de uma sala especial para a estabilização dos pacientes de urgência.

Com o fechamento do Hospital Casa da Providência, a atual administração também conseguiu absorver a demanda da maternidade.  Para isso, o prefeito abriu mais uma ala para atender às gestantes da cidade na unidade, ampliando de 23 para 48 leitos.

Os serviços de ginecologia, cirurgias geral, vascular e ortopédicas, que também eram realizados na Casa da Providência começaram a ser realizados no HAC. No último dia 8, um mamógrafo que estava encaixotado há 3 anos, também foi colocado em funcionamento na unidade.

O Hospital Municipal Nélson de Sá Earp também foi contemplado. O prefeito colocou em operação um novo aparelho de ecocardiograma, que também será utilizado para a realização de ultrassonografias. O equipamento, que estava parado há cerca de um ano na Secretaria de Saúde, está agilizando o diagnóstico e o monitoramento de pacientes de emergência e também os internados no Centro de Recuperação de Adultos (CRA) da unidade.

Bomtempo denunciou o desvio de R$ 4,6 milhões da saúde – Durante a audiência pública, o prefeito denunciou ainda o desvio de mais de R$ 4,6 milhões em verbas da saúde do bloco da chamada farmácia básica para a média e alta complexidade e também para a atenção básica.

Esses recursos só poderiam ser utilizados para a compra dos produtos que compõem a lista da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Mas no lugar de remédios para combater as doenças mais comuns que atingem a população brasileira, como hipertensão e diabetes, o governo passado também utilizou os recursos da farmácia básica para custear despesas com dieta e alimentação enteral, material odontológico e bolsas de colostomia, além de material cirúrgico.

O desvio será denunciado no Tribunal de Contas do Estado e da União, no Ministério Público Estadual e Federal e ainda no Ministério da Saúde.