Outra medida tomada foi a não abertura dos terminais para a entrada dos coletivos de ambas as empresas. Fiscais da CPTrans, Guarda Civil e policiais militares também participaram da fiscalização.
A linha 700 (Centro–Itaipava) também passou a ser gerada pela empresa Turb, que está regulamente contratada, e colocou a disposição cerca de 18 novos veículos, em condições legais de operar e transportar os usuários do sistema nos distritos com segurança.
A estudante Mariana Couto Laje Gonzáles, 18 anos, disse que “pego ônibus todo dia para estudar e não aguento mais essa situação. Os ônibus estão sujos, tem barata, a manutenção é péssima, não tem freio, a gente corre o risco e já cansei de perder hora no colégio e compromissos importantes por quebra de veículo. Estou cansada dessa vergonha”
“Essa ação tem como objetivo principal resguardar a segurança dos usuários do sistema de transporte público, especialmente os que moram nos distritos. Muitos desses coletivos não apresentam nenhuma condição de trafegar e muito menos de transportar passageiros. Estamos atentos a situação da população, que não pode e não deve andar em veículos em estado precário de conservação”, disse o presidente da CPTrans, Rosano Kronemberger.
As viações Autobus e Petrópolis voltaram a rodar por conta de uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, feita pelos desembargadores da Nona Câmara Cível e expedida no início desse mês, que deu aos antigos donos o direito de reassumir o controle das empresas e, consequentemente, colocar em circulação os coletivos antigos.