“Esse trabalho é mais um fruto da parceria que mantemos com a Águas do Imperador. Com essa ação conjunta, as pessoas mais necessitadas terão a chance de economizar e ter acesso aos serviços de fornecimento de água com qualidade. Em muitos lugares que visitei encontrei problemas que tinham na sua origem a distribuição de água insalubre. Com a tarifa reduzida tenho certeza que essa distorção terminará”, disse Mustrangi.
O presidente da Águas do Imperador Márcio Salles disse que “até o final deste ano, com a inclusão da ETE Piabanha, que será inaugura nesta semana, além da ETE de Corrêas e as demais ações, estaremos com 85% do esgoto da cidade tratado. Petrópolis avança a passos largos para ser um dos primeiros municípios brasileiros a ter números tão expressivos neste quesito”.
As famílias que ainda não estão recebendo o benefício da Tarifa Social devem comparecer a Águas do Imperador para que seja providenciada a titularidade da ligação para a imprensa no Cartão Imperial, e estar atenta aos seguintes requisitos: não possuir pendências com a companhia; não possuir auto de infração por irregularidade em aberto, ou seja, não negociado com a Águas do Imperador; e ter a titularidade da conta d’água no nome impresso no Cartão Imperial.
Atualmente, cerca de oito mil famílias estão cadastradas no Cartão Imperial. O programa, criado em abril de 2011 pelo prefeito Paulo Mustrangi, beneficia a famílias de mais de 60 comunidades espalhadas por todo o município, e que atendem a famílias que vivem em estado de pobreza e extrema pobreza com créditos de R$ 70 mensais para compra de frutas, legumes e verduras.
E os benefícios não são apenas para as famílias cadastradas no programa. A economia petropolitana também está sendo fortalecida, já que os beneficiários podem comprar em mais de 200 pontos conveniados espalhados por todo o município. Em números, isso significa uma injeção de R$ 560 mil mensais, totalizando quase R$ 7 milhões anualmente.
Para o secretário de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), Luís Eduardo Peixoto, esse é um passo importante para diminuir a igualdade social já que dignifica e dá subsídios para que as famílias que estão cadastradas e recebem o auxílio.
“Já recebemos muitas críticas de pessoas que falavam que o Cartão Imperial é uma esmola. Não, o cartão não é uma esmola, não é um presente, é um impulso. Um pai com fome e desesperado não tem condições de trabalhar e sustentar sua família. Quando dizemos que o cartão é uma forma de levar dignidade para a família, não falamos isso brincando. Só quem já passou fome, sabe o prazer de chegar a um mercado, comprar o alimento e levar para a sua casa. Essas pessoas sim sabem dar o valor a um prato de comida”, finalizou Peixoto.