Foram cerca de 70 profissionais que durante todo o dia estiveram orientando as pessoas que passavam pela praça. Segundo a conselheira Josília Fassbender, a receptividade das pessoas foi grande. “As abordagens foram tranquilas e as pessoas demonstraram interesse no assunto. A violência contra o idoso se dá de diversas formas, seja física, psicológica ou negligência e é necessário que se denuncie essa prática. Quem cala, acaba favorecendo o opressor e o idoso continua sofrendo”, explicou Josília.
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa foi instituído em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa com objetivo de criar consciência mundial, social e política da existência de tal violência e, consequentemente, disseminar a ideia de não silenciá-la ou aceitá-la como normal.
O secretário da Setrac, Luís Eduardo Peixoto, enxerga a informação da população como uma forma de prevenção. “É necessário que os idosos saibam seus direitos e, principalmente, que a população tenha consciência de sua importância, garantindo assim uma vida tranquila a eles”, declarou o secretário.
Uma idosa que foi buscar informações e preferiu não se identificar disse estar sofrendo violência e iniciativas como essas esclarecem os direitos que possui. “Essa orientação é primordial para sabermos quais ajudas podemos ter e a quem devemos contatar. Sem dúvida é uma excelente iniciativa”, declarou.
Também participaram da mobilização representantes das defensorias Pública e Criminal, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, do Ministério Público Estadual, do Centro de Referência e a Atendimento à Mulher, da Universidade Católica de Petrópolis e da OAB.